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Os 27 cubinhos mais famosos do mundo

Conheça a história do quebra-cabeça mais popular do mundo: o cubo mágico


O protótipo de uma mania já quase cinquentona

Seu Erno Rubik nasceu em 1944 na Hungria e trabalhava com esculturas e o ensino da arquitetura por lá. Ele sempre curtiu joquinhos e quebra-cabeças, mas quando criou o mais famoso deles, ele não estava pra brincadeira. Foi, na verdade, uma espécie de acaso. Ele queria bolar um treco que o ajudasse a ensinar a geometria de objetos em 3D para os seus alunos. E foi só quando tinha já um protótipo na mão que o fessor sacou que dali podia brotar não só um brinquedo como um rio tipo o Amazonas de dinheiro.


Isso foi em 1974, mas levou um tempo bom para que o produto rodasse o mundo, porque a Hungria socialista não era exatamente um berço esplêndido para empreendedores. Por isso o troço só decolou mesmo em 1980, conquistando de uma vez por todas a mente dos mais inquietos.


E foi tanto, mas tanto sucesso que as cópias piratas pipocaram que nem praga. Mesmo assim, o cubão oficial composto por 27 cubinhos coloridos já passou faz tempo dos 400 milhões de unidades vendidas.Mesmo agora, tantos anos depois, as vendas não perdem o fôlego (apesar dos concursos de velocidade de solução não usarem o modelo original, mas brinquedinhos feitos por outras fábricas e que oferecem micro-segundos de vantagens aos seus usuários que conseguem resolver o bololô em meros 5 segundos e alguma coisa depois de uma vírgula).


Hoje, enquanto o cubo continua sua carreira estelar, o seu Rubik, já chegando perto dos 80 anos de idade, está sossegado e aposentado lá pras bandas de Budapeste, mas a sua empresa continua na ativa, bolando coisas diferentes ou simplesmente explorando de novo e de novo o eterno filão dos cubos.

Criador e criatura: papai Rubik nos anos 70 e agora

Já no Brasil, a mania também anda firme e forte. Por aqui, o jogo-traquitana foi lançado com o nome de Cubo Mágico (que é na verdade o nome original que o seu Rubik havia dado a ele) e os fanáticos pelo troço se autodenominam cubistas.


Os cubistas daqui fazem parte da Associação Mundial do Cubo e organizam os campeonatos tupiniquins de velocidade -- além de se meterem em maluquices gerais, como resolver o cubo com uma só mão e enquanto se desliza por aí em cima de um skate. Para participar de um desafio desses, confira o calendário da Associação Brasileira de Cubo Mágico.


- versão atualizada de texto originalmente publicado na revista Point

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